Vandalismo na Igreja de São Miguel: Grandes buracos no monumento!
Vandalismo na Igreja de São Miguel em Waiblingen: Danos à placa memorial e exigência de videovigilância para segurança.

Vandalismo na Igreja de São Miguel: Grandes buracos no monumento!
Em Waiblingen, um novo caso de vandalismo na Igreja de São Miguel está a causar descontentamento entre os cidadãos e a comunidade eclesial. Nos últimos dias, vários buracos grandes foram descobertos numa placa memorial na parede externa da igreja. No entanto, estes danos materiais não são os primeiros do género - já há algum tempo que se repetem problemas de vandalismo neste importante edifício, que é considerada a maior igreja protestante da cidade. A reitoria estima o custo da restauração necessária em cerca de 10.000 euros, valor que ficaria feliz em investir noutro local. O sacristão e o reitor estão preocupados e apelam à videovigilância para contrariar o vandalismo em curso. Os relatórios sobre as opções jurídicas para a implementação desta medida estão agora a ser examinados em detalhe, como informa a [ZVW].
A Igreja de São Miguel tem uma longa história. A construção do atual edifício da igreja provavelmente começou por volta de 1440 sob a direção de Hans von Landau. Durante a guerra urbana entre o Conde Ulrich V de Württemberg e a Cidade Imperial Livre de Esslingen, a construção foi temporariamente paralisada. A torre, construída em 1462, é uma característica marcante da igreja com 52 metros de altura. O púlpito e o órgão também contribuem para o significado arquitetónico, sendo o órgão baseado num instrumento de Eberhard Friedrich Walcker de 1876. Esta valiosa instalação foi renovada e remodelada várias vezes ao longo dos anos e hoje conta com 55 registos. Detalhes sobre a igreja também podem ser encontrados em sua página da Wikipedia).
O vandalismo como um problema para a sociedade como um todo
Os casos crescentes de vandalismo contra igrejas não são um fenómeno isolado, mas fazem parte de uma tendência preocupante que também pode ser observada noutras regiões. De acordo com um relatório do [Vatican News], por exemplo, há um aumento geral nos ataques contra igrejas em Viena e na Áustria. Anja Hoffmann, diretora da OIDAC, pede mais atenção a este problema. No primeiro semestre de 2023, foram registados mais de 2.000 casos de danos a igrejas na Alemanha, mas estes números são provavelmente apenas a ponta do iceberg, como sublinha a OIDAC. Casos de incêndio criminoso claramente documentados mostram que muitos ataques não são registados nas estatísticas oficiais, aumentando a escala do problema.
Em Waiblingen, esta evolução reflecte-se em incidentes recentes. Resta esperar que as medidas de videovigilância planeadas não só protejam a Igreja de São Miguel, mas também possam, a longo prazo, aumentar a sensibilização para o tratamento respeitoso do património cultural e dos locais religiosos em geral. A responsabilidade pela manutenção de instalações tão importantes não cabe apenas à freguesia, mas à sociedade como um todo, que dá o exemplo comum contra o vandalismo e para a preservação da história e da cultura.